Ontem, dia 27 de outubro, foi um daqueles dias pa não mais se esquecer.
O show Baticun.
O mestre Wilson Moreira.
A Sala Baden Powel se encheu de magia na presença daquele a quem devemos chamar de Entidade e reverenciar pelo seu mérito. O CD Baticun começou a ser produzido em 1991 e vinte anos após nos chega de presente. Os irmãos Beto e Henrique Cazes usaram todo o esmero para este trabalho cujo resultado é impossível descrever com palavras, somente ouvindo.
No palco, um mestre emocionado chorou em frente a uma platéia que o aplaudia de pé, efusiva, completamente inebriada com o que acabara de assistir. Um mestre com a humildade que só os grandes conseguem atingir, se colocou no palco e conduziu um espetáculo que beirava o religioso. Íntegro, forte e único, Wilson Moreira se mostrava com a garra de quem está começando.
Eu, orgulhosa por fazer parte deste show, me apresentei com lágrimas nos olhos em diversos momentos, grata por ter sido convidada e convicta de que fiz a escolha certa ao optar em viver de música, ou melhor, viver a música.
O que aconteceu ontem naquele palco merece horas de aplausos contínuos.
Minha pele negra ainda está vibrando de tanta emoção, de tanta felicidade e preciso deixar registrado que Wilson Moreira é infinito, o grande mestre o qual temos a honra de ter em nosso país.
Salve Wilson Moreira, salve a musicalidade brasileira.
Amém!
Nenhum comentário:
Postar um comentário